Rosinha, a guineense do título do filme, viu a imagem explorada em várias fotografias e vídeos da exposição que decorreu no Porto, há 90 anos. Era uma das mais de 300 pessoas vindas das então colónias portuguesas para se mostrarem nas aldeias indígenas, recriadas no Palácio de Cristal.
Marta Pessoa sentiu que era urgente fazer o documentário, para acabar com a ideia que "o colonialismo foi benévolo". A realizadora recolheu testemunhos de jovens, vítimas de racismo e quer, com este filme, afirmar que "não podemos fugir do passado", já que "o racismo continua muito presente".
"Rosinha e Outros Bichos do Mato" teve antestreia no IndieLisboa, onde recebeu o Prémio Árvore da Vida, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura