De rivais a aliados, Robert Kennedy Jr. desiste e passa para o lado de Donald Trump. A família Kennedy diz que traiu os valores da família.
Entrou na corrida como democrata, mas deixou o partido no outono e passou a concorrer como independente.
As sondagens começaram por dar-lhe valores na ordem dos 10%, mas a desistência de Joe Biden atirou-o para valores residuais.
Crítico de Trump quando ainda era candidato à Casa Branca esquece o passado e aparece pela primeira vez ao lado do republicano, num comício no importante estado do Arizona.
Em troca do apoio espera um cargo se Trump voltar a ser presidente.
"Numa corrida tão apertada alguma coisa pode contar, mesmo que Kennedy só valha 1 ou 2% isso em alguns Estados pode significar ganhar ou perder", garantiu Germano Almeida, comentador SIC.
Depois de uma semana de entusiamo, Kamala Harris e o marido partiram de Chicago, onde decorreu a convenção que consagrou Harris como a candidata democrata. Antes de seguirem viagem uma multidão efusiva estava à espera.
"A semana anterior correu muito bem aos democratas, mas foi a semana anterior e já passou. Esse é o risco de Kamala. Ainda falta mais do dobro do tempo para a eleição em relação ao tempo que passou da desistência de Biden, portanto este embalo democrata ou continua ou de pouco servirá", acrescentou o comentador.
Até 5 de novembro o caminho é longo e incerto.
Na próxima semana Harris e o candidato a vice-presidente, Tim Walz, vão à Geórgia onde há quatro anos Biden ganhou por menos de 12 mil votos.