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Jota Pê no CoolJazz 2025: "Nunca pensei gravar um fado, quem sabe se não canto com a Teresinha Landeiro no festival"

Jota Pê é um dos nomes do cartaz do Cooljazz, em Cascais. O artista brasileiro vai atuar a 17 de julho, no mesmo dia que a banda Gilsons.

Mariana Xavier

Euclides Semedo

Jota Pê vai trazer ao CoolJazz, em Cascais, o mais recente disco, "Se Meu Peito Fosse Mundo". "É um disco muito autobiográfico, sobre os sentimentos que eu tenho e de como eu vejo o mundo", explica o músico.

O álbum inclui "Ouro Marrom", um tema que o músico brasileiro criou contra o preconceito, depois de conhecer mais um caso de racismo. O single foi considerado “Melhor Canção em Língua Portuguesa” na edição do ano passado dos Grammys Latinos, onde Jota Pé venceu outros dois prémios: "Melhor Canção Brasileira" e "Melhor Álbum de Música Popular Brasileira".

"Quando o disco é premiado, percebo que vale a pena fazer música da forma que eu acredito", acredita.

No ano passado, Jota Pê juntou-se a Teresinha Landeiro no fado "Visita Inesperada".

"Nunca pensei gravar um fado, quem sabe se não canto com a Teresinha Landeiro no festival", admite o músico.

Jota Pê vai atuar no CoolJazz a 17 de julho, no mesmo dia que a banda brasileira Gilsons, com quem o músico divide o tema "Feito a Maré". O festival regressa em julho ao Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais.

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