Boa Cama Boa Mesa

Pintxos no Príncipe Real: novo restaurante de Lisboa com sabores do País Basco

Em ambiente descontraído, o novo restaurante do Príncipe Real servem-se pratos tipicamente bascos, como os pintxos. O Imanol Barra Basco promete dar a conhecer os sabores regionais do norte de Espanha no coração de Lisboa.

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Outrora um bairro tipicamente lisboeta, o Príncipe Real é hoje é um dos pontos de encontro mais cosmopolitas e procurado da cidade, enriquecido com várias culturas e uma boa diversidade de cozinhas do mundo. À artéria principal, a rua da Escola Politécnica, chegou um novo restaurante. Chama-se Imanol Barra Basca e oferece o que a gastronomia tradicional basca tem de melhor.

Em catalão, barra significa bar, mas não sendo uma tradução totalmente literal, podemos afirmar que barra é um local descontraído, onde reina o convívio e os momentos de partilha entre pintxos e cañas. Em bom português, é o sítio onde se vai petiscar entre amigos. Este novo espaço do grupo Imanol, que nasce de uma parceria com o grupo Plateform, assume este conceito e promete servir especialidades bascas “de gente para la gente!”

Na ementa conte com pintxos frios, como o “Salmão recheado de pasta de caranguejo” (€3,95) ou a “Espetada de azeitona gordal, piparra e anchova” (€3,25), e com pintxos quentes, como a tradicional “Tortilha de batata Imanol” (€3,95), o “Hambúrguer mini com compota de tomate cherry, queijo de cabra e barriga de porco fumada” (€6,95), ou o “Bocatin de calamares” (€5,95). Há ainda uma opção variada de tapas, como a “Paleta ibérica” (€14), “Pimentos piquillo” (€12,50), “Ovos rotos” (€14), ou ainda a “Txistorra” (€9) um enchido tradicional do País Basco. Para terminar, prove uma fatia da tradicional “Tarte de queijo” (€6) e, se ficar rendido a esta sobremesa, é vendida por inteiro (€40).

A ideia do Imanol Barra Basca (Rua da Escola Politécnica, 21, Lisboa.) surgiu num encontro entre o português Rui Sanches, CEO e fundador do Grupo Plateform, e o espanhol Aitor Ansorena. O chef basco mudou-se muito cedo para a capital espanhola, onde acompanhou a família na criação do melhor Asador de Madrid, manteve sempre uma forte ligação à cozinha da região onde nasceu e acredita na “importância da arte de bem receber pela gastronomia”. Já Rui Sanches não esconde o entusiasmo e defende que “Lisboa tem a característica histórica de acolher tantas culturas diferentes e aprendermos com elas. É nossa responsabilidade, também no setor da restauração, contribuir para essa diversidade e multiculturalidade na oferta. A cozinha basca é riquíssima uma das minhas preferidas, promove o convívio, e a valorização do património gastronómico.”

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