Num curto comunicado, o grupo parlamentar do Chega informa apenas que Gabriel Mithá Ribeiro solicitou, nos termos do artigo 7.º do Estatuto dos Deputados, a renúncia ao mandato de deputado.
De acordo com o mencionado Artigo 7.º, os "deputados podem renunciar ao mandato mediante declaração escrita apresentada pessoalmente ao Presidente da Assembleia da República" e mesma torna-se "efetiva com o anúncio pela Mesa no Plenário, sem prejuízo da sua ulterior
publicação no Diário da Assembleia da República".
O partido liderado por André Ventura aproveita ainda para revelar o substituto: Rui Fernandes.
Os motivos para o pedido de renúncia não são revelados mas a relação entre Mithá Ribeiro, eleito pelo círculo de Leiria, e o partido teve altos e baixos.
Em julho de 2022, o deputado pediu a demissão de vice-presidente de André Ventura. Em comunicado, enviado à data às redações, Mithá Ribeiro justificava a decisão com o seu afastamento, decidido pela direção, do Gabinete de Estudos.
Mas um mês depois da ‘zanga’, Mithá e Ventura anunciavam as pazes num vídeo a dois divulgado nas redes sociais.
Ventura agradece a Mithá mas desvaloriza saída
À margem de uma ação de campanha na Azambuja, o líder do Chega desvalorizou a saída, sustentando que “em todos os partidos há deputados que renunciam, que suspendem os mandatos”.
“O deputado Mithá Ribeiro entendeu que por razões pessoais devia renunciar e renunciou. Não vai ficar como independente, nem como deputado desligado do Chega, e será substituído pelo deputado seguinte de Leiria”, adiantou aos jornalistas.
Questionado pela SIC sobre se se mantém como candidato à autarquia de Pombal, André Ventura disse apenas poder confirmar a renúncia e aproveitou para "agradecer o trabalho que fez no Parlamento em prol do Chega".
[Notícia atualizada às 19h15]