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Ministra admite que grávidas de baixo risco podem ser seguidas por enfermeiros

A ministra da Saúde afirma que "as grávidas não podem estar sem vigilância" e que os enfermeiros têm um papel "fundamental". "Esta é já uma realidade em muitos países. Não há nenhuma razão para que não seja um modelo em Portugal”, diz Ana Paula Martins.

Inês Timóteo

Nuno Frois

A ministra da Saúde admitiu esta terça-feira que as grávidas de baixo risco possam ser seguidas por enfermeiros e não por um médico. No Parlamento, Ana Paula Martins anunciou ainda que não vai forçar médicos do Barreiro a trabalhar em Almada.

“As grávidas não podem estar sem vigilância. Os enfermeiros especialistas têm uma importância fundamental. Esta é já uma realidade em muitos países. Não há nenhuma razão para que não seja um modelo em Portugal”, afirmou a ministra.

Depois de ter dito que se sentia enganada por ter avançado por uma solução que falhou, e que passava por contratar uma equipa de sete médicos para o Hospital Garcia de Orta, Ana Paula Martins tentou emendar a mão.

“Não mandei a responsabilidade para cima de ninguém. Assumo a responsabilidade.”

Com 1,5 milhão de utentes sem médico de família, a ministra anunciou que o Governo vai tentar ir buscá-los fora do Serviço Nacional de Saúde.

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