Guerra no Médio Oriente

França reconhece Estado da Palestina para mostrar que "povo palestiniano não é um dispensável"

Os altos representantes dos países membros das Nações Unidas estão reunidos em Nova Iorque. Guterres defende a ONU como "uma bússola moral" e "guardiã do direito internacional".

Catarina Neves

Os altos representantes dos países membros das Nações Unidas estão reunidos desde esta terça-feira, em Nova Iorque, com várias emergências em cima da mesa, numa altura em que o Presidente francês acaba de reconhecer o Estado palestiniano.

Emmanuel Macron tinha uma tomada de posição para tornar pública antes do debate geral da Assembleia Geral das Nações Unidas. Vai afirmar a Palestina como Estado. Mas o Presidente francês foi obrigado a esperar que Donald Trump passasse.

"Sabe que mais? Estou à espera no meio da rua porque está tudo fechado à sua espera."

Tudo fechado na cidade que Trump garante estar mais segura do que nunca. Macron lá conseguiu chegar e lá falou.

"Declaro que França reconhece hoje o Estado da Palestina. Este reconhecimento é uma forma de afirmar que o povo palestiniano não é um povo dispensável"

António Guterres apontou ainda os conflitos na Ucrânia e no Sudão como frutos da impunidade e defendeu as Nações Unidas como "uma bússola moral" e "guardiã do direito internacional", 80 anos após a fundação da ONU.

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