Um parto com final feliz, como podemos ver nesta fotografia, registada momentos após o nascimento da menina ao quilómetros 110 da A1, na zona de Fátima, e são cada vez mais frequentes.
Eram 07:30 da manhã desta sexta-feira. O hospital de referência, o de Santarém, não tinha disponibilidade, nem o de Vila Franca de Xira, nem, segundo os próprios bombeiros, o das Caldas da Rainha.
Havia três possibilidades: a maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e ainda os hospitais de Abrantes e de Leiria. A escolha do CODU, já depois de avaliada a situação clínica da grávida em casa, recaiu na terceira opção, o hospital de Santo André, em Leiria, a 92 quilómetros de distância, para o qual foi transportada sem qualquer apoio diferenciado.
Ao que a SIC apurou, o médico da VMER, a viatura de emergência e reanimação, que também se deslocou a casa da grávida, entendeu que o parto não estava iminente e assim não havia necessidade de acompanhamento.
Mas, a poucos minutos da chegada, o parto aconteceu mesmo dentro da ambulância, nascia uma menina com três quilos e meio.
Contactado pela SIC, o Ministério da Saúde garante que a resposta assistencial na região estava assegurada uma vez que se encontravam em funcionamento: "A urgência de Ginecologia/Obstetrícia da unidade hospitalar de Caldas da Rainha, com disponibilidade 24 horas, bem como a urgência do Hospital de Abrantes, que esteve operacional até à meia-noite",
Em Vila Franca de Xira, esta segunda fotografia registou também o nascimento de Lucas, com a ajuda de dois bombeiros, soma cinco no currículo. Desta vez foi em casa, quinta-feira, com a ajuda de Andreia. Não deu tempo de chegarem ao hospital.