País

Contratos rescindidos e marcas psicológicas: como foi o segundo dia do julgamento Anjos vs. Joana Marques

A produtora executiva da banda testemunhou sobre os prejuízos financeiros e emocionais causados pelo vídeo partilhado por Joana Marques. Um empresário farmacêutico afirmou ter rescindido um contrato de 85 mil euros com os músicos. 

Diogo Torres

Filipe Ferreira

Paulo Gamito

Uma produtora, um compositor e técnicos de som foram ouvidos no julgamento que opõe os Anjos à humorista Joana Marques. No entanto, foi o depoimento da mulher de um dos cantores que levou a defesa a pedir que o resto das sessões decorresse à porta fechada.

Para a segunda sessão, os Anjos apresentaram os depoimentos das mulheres. Andreia Rosado não conteve as lágrimas ao falar dos prejuízos financeiros e do transtorno que o episódio causou à família. Foi neste momento que, pela segunda vez, a defesa de Joana Marques solicitou que o julgamento fosse fechado ao público.

A juíza voltou a negar o pedido da defesa e o julgamento continuará a decorrer à porta aberta.

Nesta quarta-feira, ouviu-se também Timi Montalvão, produtora executiva que trabalha com os Anjos há duas décadas.

Esta veio ao tribunal afirmar que o vídeo partilhado pela humorista Joana Marques prejudicou não só os dois músicos, mas toda uma equipa técnica. Falou em concertos cancelados até este ano e emocionou-se ao recordar os efeitos físicos e psicológicos que testemunhou nos músicos.

Além da produtora, a juíza ouviu ainda o compositor Nuno Feist e um empresário do setor farmacêutico, que afirmou ter rescindido um contrato de 85 mil euros com os músicos.

O tribunal tem de decidir se Joana Marques é responsável pela quebra de contratos, cancelamento de concertos e pelos danos emocionais que os Anjos avaliam em cerca de um milhão de euros.

Últimas