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Operação Pretoriano: ex-presidente da Assembleia Geral do FC porto desconhecia riscos de segurança

Lourenço Pinto garantiu, durante o julgamento, que ninguém o alertou para eventuais riscos, nem para a possibilidade de não existirem condições de segurança, tendo qualificado essa insinuação como uma “atoarda”.

Joaquim Ferreira

Márcia Silva Gonçalves

Filipe Barbosa

Lúcia Amorim

No julgamento da Operação Pretoriano foi ouvido, esta quinta-feira, o ex-presidente da Assembleia Geral do FC porto. Lourenço Pinto assegurou em tribunal que ninguém lhe disse que não havia condições de segurança para avançar com a assembleia-geral do clube, em novembro de 2023. 

Lourenço Pinto disse, esta quinta-feira, que suspendeu a assembleia logo que percebeu que havia confusão. Garantiu que antes disso ninguém o alertou para eventuais riscos, nem para a possibilidade de não existirem condições de segurança, tendo qualificado essa insinuação como uma “atoarda”. 

Ainda no auditório, tendo em conta afluência recorde, percebeu que a mudança de estatutos não poderia ser votada nesse dia. Mas, ainda assim, foi informado de que a reunião seria transferida para o dragão Arena, decisão foi tomada por respeito aos sócios, disse ainda.

Lourenço Pinto descreveu início da AG como normal

Lourenço Pinto recordou que, desde que o Estádio do Dragão foi inaugurado, foi lá que se realizaram todas as assembleias gerais. Não esperava que fosse necessário transferir a reunião para o dragão Arena e não sabia sequer que existia essa possibilidade. 

Descreveu o início dessa Assembleia Geral no pavilhão, em novembro de 2023, como normal tendo em conta que não se tratava de uma missa, mas logo que viu um segundo confronto físico, não se apercebeu do primeiro, interrompeu a reunião.  

O advogado de Fernando Madureira perguntou se tinha sido contactado pela PSP na véspera ou no dia da Assembleia Geral sobre questões de segurança e o ex-dirigente assegura que esse contacto não existiu. 

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