Ana Paula Martins permanece como ministra da Saúde no XXV Governo, o segundo da Aliança Democrática (AD). A permanência já motivou críticas, mas não “é uma grande surpresa” para Francisco Goiana da Silva, comentador da SIC.
“A sua não recondução poderia ser lida como uma assunção por parte de Montenegro de um falhanço na estratégia levada a cabo pelo Governo na Saúde”, diz Francisco Goiana da Silva.
Para o comentador da SIC, resta saber quem é que Ana Paula Martins vai ser acompanhada e “se desta vez vai ter autonomia para escolher os seus secretários de Estado”, o que não terá acontecido no anterior Executivo.
“As grandes áreas em que houve problemas graves e polémicos na Saúde estiveram sempre relacionadas com pastas tuteladas por secretários de Estado, mais especificamente, a secretária da Gestão da Saúde. Estamos a falar, por exemplo da questão do INEM, uma pasta que era tutelada pela Cristina Vaz Tomé”, diz Goiana da Silva, considerando que é importante “haver uma ministra mais livre para escolher a sua equipa”.