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Força Aérea fez cerca de 20 interseções numa semana na missão NATO nos Bálticos

Entre 1 de abril e 31 de julho a Força Área Portuguesa está destacada na Estónia com quatro caças F-16M e até 95 militares em alerta permanente.

F-16M da Força Aérea Portuguesa
emfa.pt/

Lusa

Os F-16M da Força Aérea Portuguesa realizaram cerca de 20 interseções de aeronaves, descolando diariamente entre 26 de maio e 1 de junho no âmbito da missão de policiamento aéreo da NATO nos Países Bálticos, foi divulgado esta terça-feira.

As ações das aeronaves portuguesas foram realizadas em "resposta ao incumprimento dos regulamentos do tráfego aéreo internacional", explicou a Força Área, em comunicado.

"A operarem a partir da Base Aérea de Amari, na Estónia, a parelha de F-16M de alerta descolou diariamente, entre 26 de maio e 1 de junho, seguindo aeronaves que se encontravam a sobrevoar o espaço aéreo dos países do Báltico sem cumprirem com as regras prescritas em legislação internacional", pode ler-se.

Em 27 de maio, registou "o maior número de interseções num só dia, mais de cinco", sublinhou ainda.

A Força Área Portuguesa destacada na Estónia tem como missão "identificar, monitorizar e intervir sempre que determinado pelo Combined Air Operations Centre (CAOC) de Uedem, no espaço aéreo da região do Báltico".

"A missão passa também pela vigilância de aeronaves militares e civis que não cumpram com os regulamentos internacionais de voo", frisou ainda.

Este tipo de missões da NATO têm como objetivo "apoiar países aliados a garantir a integridade, segurança e proteção do seu espaço aéreo".

"Desta forma, a Lituânia, Letónia e Estónia, por não disporem dos recursos necessários que garantam de forma autónoma a segurança do respetivo espaço aéreo, recebem em regime de rotatividade destacamentos de meios aéreos dos membros da Aliança para a realização de missões de policiamento aéreo".
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