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Grávida da Murtosa: contradições do pai do suspeito do homicídio podem levar a procedimento criminal

A procuradora do Ministério Público encontrou divergências entre o que disse o pai do arguido em tribunal e o que tinha dito à Polícia Judiciária. O tipo de limpeza realizada no apartamento do arguido onde, alegadamente, Mónica terá sido assassinada foi um dos episódios que a magistrada quis escrutinar a fundo. Numa primeira versão, Manuel Valente não assumiu o uso de produtos corrosivos como veio a apurar a investigação.

SIC Notícias

Começou esta quinta-feira a fase de inquirição das testemunhas de defesa no julgamento do homicídio grávida da Murtosa. O depoimento do pai do arguido teve contradições que podem levar a um procedimento criminal.

A procuradora do Ministério Público encontrou divergências entre o que disse o pai do arguido em tribunal e o que tinha dito à Polícia Judiciária. A oitava sessão do julgamento foi, por isso, longa.

O tipo de limpeza realizada no apartamento do arguido onde, alegadamente, Mónica terá sido assassinada foi um dos episódios que a magistrada quis escrutinar a fundo. É que numa primeira versão, Manuel Valente não assumiu o uso de produtos corrosivos como veio a apurar a investigação.

Face às dúvidas, o Ministério Público requereu a extração de uma certidão para investigar um eventual crime de falsidade de testemunho.

Com o julgamento a meio, a defesa assume o protagonismo a partir de agora, tendo a oportunidade de apresentar uma narrativa que lance dúvidas sobre a tese da acusação.

À margem das testemunhas arroladas, o tribunal de júri decidiu convocar outro homem com quem a vítima terá tido um relacionamento e que também foi investigado numa fase precoce da investigação.

Fernando Valente está ser julgado por crimes de homicídio, aborto e profanação de cadáver.

Mónica Silva estava grávida de sete meses quando desapareceu. O corpo não foi encontrado.

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