Manuel Valente, o pai do arguido, foi o primeiro a ser ouvido. Ele que também surge como interveniente em alguns episódios relatados pela acusação nos dias que se seguiram ao desaparecimento de Mónica Silva, não convenceu a procuradora, que apontou contradições em comparação com o que tinha dito no inquérito.
Por exemplo, sobre a alegada limpeza meticulosa do apartamento da Torreira, o local onde Mónica terá sido assassinada, segundo a investigação.
Com o julgamento a meio, a defesa assume o protagonismo a partir de agora. Não do ponto de vista mediático, que nesse sentido a estratégia tem sido de total silêncio, mas de protagonismo para convencer o tribunal de júri de eventuais pontas soltas ou até mesmo erros da investigação.
Esta quarta-feira, o julgamento ficou marcado pelo testemunho da irmã da grávida da Murtosa, que confirmou o relacionamento entre Mónica e o arguido.
Recorde-se que Mónica Silva estava grávida de sete meses quando desapareceu. O corpo não foi encontrado.