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Polícia Judiciária intervém durante apagão e fornece combustível vital aos hospitais de Lisboa

 Em Lisboa, alguns hospitais necessitaram de ajuda externa para obter combustível. Estas situações levaram a cancelamentos de consultas e transferências de serviços, revelando a necessidade urgente de melhorias nos sistemas de 'backup' dos hospitais.

Tiago Monteiro

O apagão deixou o país às escuras, mas as fragilidades dos hospitais ficaram bem visíveis. Em Lisboa, a Polícia Judiciária teve de ceder combustível à Maternidade Alfredo da Costa e ao Hospital Santo António dos Capuchos.

Um exemplo disso foi em Viseu. O hospital recorreu a geradores. As urgências, os Cuidados Intensivos e o bloco operatório continuaram a funcionar.

O problema surgiu quando foi ligado o aparelho de TAC, que requer muita energia, e os geradores não aguentaram.

A administração já admitiu a falha e afirmou que a solução passa pela compra de um equipamento que custa 250 mil euros.

Na Guarda, também houve problemas com um dos geradores. O aparelho tinha chegado há poucos dias, mas falhou.

Foram chamados técnicos que conseguiram pôr o gerador a funcionar. O hospital teve de cancelar consultas e transferir as urgências pediátricas e obstétricas para outro edifício.

Em Lisboa, para alguns hospitais, a ajuda veio de outras instituições. Ao que a SIC apurou, a Polícia Judiciária cedeu combustível à Maternidade Alfredo da Costa e ao Hospital Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

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