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Estafetas em greve exigem melhores salários e mais segurança, é a segunda paralisação em 1 mês

Os trabalhadores das plataformas digitais queixam-se da quebra abrupta de valores pagos por cada entrega e por cada quilómetro. Os valores mais baixos obrigam a mais horas de trabalho. A maioria dos estafetas em greve até domingo são imigrantes, que se queixam também de discriminação.

Marta Sobral

Carlos Artur Carvalho

Vítor Moreira

Os estafetas das plataformas digitais estão em greve até domingo. Exigem ganhar mais e ter melhores condições de trabalho. A maioria são imigrantes, que se queixam também de discriminação.

Mateus Sousa é estafeta há 12 anos, quase metade a trabalhar em Portugal, onde diz ter encontrado as piores condições laborais.

Os trabalhadores das plataformas digitais queixam-se ainda da quebra abrupta de valores pagos por cada entrega e por cada quilómetro. Os valores mais baixos obrigam a mais horas de trabalho.

Os estafetas das plataformas digitais em greve até domingo são maioritariamente imigrantes sem contrato de trabalho que esbarram todos os dias com dificuldades.

É a segunda greve dos estafetas em apenas 1 mês. Foi organizada através de um grupo do WhatsApp chamado "Estafetas Unidos", que reúne mais de mil trabalhadores de todo o país.

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