Há seis dias que umas escadas servem de alternativa à falta de elevador no centro de dia de Pêro Pinheiro. A falta de eletricidade obriga a que os utentes com mobilidade reduzida fiquem confinados a um espaço no primeiro andar. Costumavam estar apenas seis, agora estão mais de 20.
Os funcionários tiveram de redobrar os esforços para assegurar os cuidados necessários. "É uma gestão muito difícil", confessa a diretora do centro social, Conceição Henrique.
Na lavandaria acumulam-se lençóis e roupas por lavar. Funciona apenas uma máquina e um ferro de engomar graças a uma fonte de energia. É impossível dar conta do trabalho.
Esta manhã, os técnicos chegaram a Pêro Pinheiro, em Sintra, mas ainda não há eletricidade. Os moradores continuam com dificuldades, apesar dos múltiplos contactos com várias entidades.