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A dias das eleições, Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo jogam os últimos trunfos da campanha

O líder do PS Madeira quer apresentar uma alternativa de governo, mesmo que perca as eleições para o PSD. No último dia de campanha, Miguel Albuquerque diz que não tem parceiros preferidos.

António Cunha

Inês de Oliveira Martins

Constituído arguido por suspeitas de corrupção, Miguel Albuquerque entende que tem condições para continuar a dar cartas na política regional. O partido até pode acreditar que vai vencer, mas a imagem de Miguel Albuquerque deixou de ser o trunfo nos cartazes de campanha do PSD.

“[A minha imagem] não aparece porque nós temos de nos concentrar não na pessoa, mas na mensagem . (...) Neste momento era fundamental termos uma apelo (...) neste momento é favorável que a imagem passe”, diz Miguel Albuquerque.

Até domingo aposta-se tudo na maioria absoluta

“Se eu não tiver maioria no domingo, temos de ver qual a composição parlamentar. (...) Temos primeiro que analisar os resultados”.

Miguel Albuquerque não tem parceiros preferenciais. Paulo Cafofo tem um bem definido

“O primeiro partido que vou contactar será o JPP”, diz Paulo Cafôfo.

Mesmo que o PS não seja o partido mais votado, Paulo Cafôfo vai tentar governar.

“Estando em condições de uma solução vamos procurar juntamente com aqueles partidos que desejam melhorar e inverter a tendência de hegemonia do PSD com outra solução governativa”.

Domingo à noite tocam os telefones, até lá jogam-se os últimos trunfos da campanha.

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