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Dezenas de trabalhadoras de fábrica têxtil de Lousada suspendem contratos de trabalho

As funcionárias garantem que têm vontade de trabalhar, mas que pretendem "uma resposta concreta" por parte da entidade empregadora, que acusam de mentir sobre a data do pagamento de vencimentos em falta.

SIC Notícias

Kathleen Araújo

Sessenta trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Lousada, a Costacurta, suspenderam os contratos de trabalho devido a salários em atraso.

As funcionárias concentram-se esta sexta-feira em frente à empresa que acusam de lhes dever o ordenado de janeiro e ainda alguns duodécimos referentes a 2024.

Explicam à SIC que o trabalho era cada vez mais escasso, mas que, mesmo assim, a administração garantiu que iria continuar a suportar os salários. "Mas até hoje ainda não o fez", relata uma das funcionárias.

Garantem ainda que têm vontade de trabalhar, mas que pretendem "uma resposta concreta" por parte da entidade empregadora, que acusam de mentir sobre a data do pagamento dos valores em falta.

"Promete hoje, promete amanhã, promete depois e nunca cumpre. Até com os nossos advogados é capaz de mentir. É capaz de mentir aos sindicatos", acusa uma das funcionárias.

Apesar de 60 trabalhadoras terem suspendido o contrato, outras continuam a executar funções "porque foram obrigadas", denunciam.

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