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Há cada vez mais jovens a pedir ajuda por causa do vício dos videojogos

Em quatro anos quase triplicou a procura no instituto para comportamentos aditivos e dependências. Em 2020 eram 74 com idades entre os 12 e os 24 anos. Em 2024 subiu para 201, mas o vício dos videojogos é transversal a várias idades e o número total de acompanhamentos no ano passado era de 344. 

Elsa Gonçalves

Vanda Paixão

A situação agravou-se com a pandemia e os videojogos tornaram-se cada vez mais companhia. Nos últimos 4 anos há também uma maior consciência do vício que fez aumentar em 172% os pedidos de ajuda de jovens e crianças ao Instituto para Comportamentos Aditivos e Dependências.

Em 2020 eram 74 com idades entre os 12 e os 24 anos. Em 2024 subiu para 201, mas o vício dos videojogos é transversal a várias idades e o número total de acompanhamentos no ano passado era de 344. 

A realidade não traduz necessariamente os casos de dependência que podem não ser detetados facilmente, uma vez que as pessoas continuam funcionais, embora passem horas a jogar online. 

Quem chega ao instituto chega por causa dos videojogos, mas a avaliação dos profissionais permite, por vezes, identificar perturbações do espectro do autismo, hiperatividade ou défice de atenção.

Fatores de risco que tornam as pessoas mais vulneráveis às dependências onde se sentem gratificadas e validadas.

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