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Tutti Frutti: Ângelo Pereira pediu suspensão de mandato, Moedas aceitou "de imediato"

Ângelo Pereira, vereador com o pelouro da Higiene Urbana e Proteção Civil em Lisboa, é acusado crime de recebimento indevido de vantagem relacionado com uma viagem à China em 2015, no âmbito da Operação Tutti-Frutti.

SIC Notícias

O vereador da Câmara Municipal de Lisboa Ângelo Pereira, do PSD, pediu esta terça-feira a suspensão de funções, "aceite de imediato", na sequência da sua acusação no processo Tutti Frutti, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Moedas.

"Estive agora reunido com o senhor vereador Ângelo Pereira, que me pediu a suspensão das suas funções, o que eu aceitei de imediato", revelou Moedas, agradecendo o trabalho desenvolvido pelo social-democrata na autarquia lisboeta.

O autarca da capital realçou a "coragem" de Ângelo Pereira em pedir a suspensão de funções por ter seguido aquilo que "deve ser feito" e "para poder defender-se", reiterando que o vereador não está a ser acusado de corrupção.

"O senhor vereador não é acusado de corrupção, o senhor vereador não está acusado no chamado 'Tutti-Frutti'. Está acusado em relação a uma viagem que fez em 2015 que deveria ter sido paga pelo município, é essa a informação que tenho", apontou.

"Peço celeridade à Justiça, porque pode causar grandes injustiças se não houver celeridade nestes casos", acrescentou.

Processo Tutti-Frutti: quem são os principais arguidos e do que estão acusados?

Num comunicado, o vereador indica que pediu a suspensão do mandato "para requerer a abertura da instrução", por estar convicto da "total ausência de responsabilidade penal a este respeito".

Ângelo Pereira, vereador com o pelouro da Higiene Urbana e Proteção Civil em Lisboa, é acusado crime de recebimento indevido de vantagem relacionado com uma viagem à China em 2015, no âmbito da Operação Tutti-Frutti.

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