O deputado suspeito de furtar malas no tapete de bagagem dos aeroportos está a refletir sobre se vai manter-se, ou não, como deputado. Miguel Arruda está de baixa e diz que, para já, não tem condições psicológicas de voltar ao Parlamento. Nos Açores, por onde foi eleito nas listas do Chega, o caso está a envergonhar a população.
Por estes dias não se fala de outra coisa no arquipélago. Ter um deputado a ser investigado por suspeitas de roubar malas do tapete de bagagens dos aeroportos é algo insólito. Nunca visto.
Não são apenas os açorianos que comentam, já que o assunto é até motivo de brincadeiras entre os turistas estrangeiros.
Líder do Chega Açores mantém amizade com deputado
Miguel Arruda, de 40 anos, deputado eleito pelos Açores, vive no centro de Ponta Delgada com a família. Há uma semana que pouco ou nada sai de casa.
José Pacheco, líder do Chega Açores que, na primeira hora veio defender o deputado e até sugeriu que os jornalistas que deram a notícia deveriam ser condenados, está agora mais recatado. Mantém, ainda assim, a amizade com o deputado.
Quando finalmente conseguir sair de casa, Miguel Arruda terá de lidar com os açorianos. Os que o elegeram e os outros.