Ainda que tenha sido eleito pelo Chega, o mandato de deputado pertence a Miguel Arruda.
"Perante o que aconteceu, fragilidade psíquica não tenho outro caminho senão pedir-lhe encarecidamente que renuncia ao mandato", frisou o líder do Chega.
A decisão é exclusivamente de Miguel Arruda que, esta segunda feira, não estava na Assembleia da República quando várias malas foram apreendidas no gabinete que utilizava.
"Foi o Chega que na quinta feira comunicou ao presidente da Assembleia da República a existência destes objetos como possibilidade de estarem relacionados com um crime que tinha sito publicamente exposto"
O presidente da Assembleia da República não confirma que foi o Chega a alertar para a existência das malas e a necessidade de serem apreendidas.
José Pedro Aguiar-Branco não releva o conteúdo da conversa com o vice-presidente da bancada do Chega, mas faz questão de dizer mais do que uma vez, que o que foi dito era irrelevante para a investigação contra Miguel Arruda.
José Pedro Aguiar-Branco esclarece que o Parlamento ainda não recebeu o pedido de levantamento da imunidade parlamentar a Miguel Arruda.