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Plano de saúde para o inverno prevê mais profissionais e camas, mas sindicatos questionam despacho do ministério

O despacho do ministério da Saúde para o inverno entrou em vigor, este fim de semana, e tem como prioridade organizar a resposta dos cuidados de saúde primários e hospitalares. O plano inclui mais profissionais, mais camas e maior contributo das Unidades Locais de Saúde (ULS).

Ana Paula Félix

Pedro Cardoso

Ricardo Piano

SIC Notícias

A menos de um mês para o início do inverno, o Governo já enviou para todas as Unidades de Locais de Saúde (ULS) o plano para evitar os constrangimentos provocados pelo aumento da afluência nos serviços de urgência. O despacho publicado em Diário da República é um conjunto de medidas para todas as Unidades Locais de Saúde (ULS) para que os hospitais consigam estar preparados para o excesso de procura.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá fala num despacho que "não resolve absolutamente nada" durante o período do inverno porque "não explica como vão ser contados mais médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)". Já Maria João Tiago do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz que os concursos ficam com vagas por preencher devido à falta de atratividade do próprio SNS.

No despacho pode ler-se que "um dos eixos estratégicos identificado prende-se com a necessidade de reforçar a missão do Serviço de Urgência enquanto local para a observação e estabilização das situações realmente urgentes e emergentes".

Para os doentes menos graves, a criação de mais centros de atendimento clínico.O plano de inverno prevê ainda mais camas para internamento,maior contributo dos cuidados de saúde primários e escalas médicas completas.

O encerramento de um serviço de urgência durante o inverno só será possível com autorização prévia da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.depois comunicado ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e à Linha SNS 24.

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