A menos de um mês para o início do inverno, o Governo já enviou para todas as Unidades de Locais de Saúde (ULS) o plano para evitar os constrangimentos provocados pelo aumento da afluência nos serviços de urgência. O despacho publicado em Diário da República é um conjunto de medidas para todas as Unidades Locais de Saúde (ULS) para que os hospitais consigam estar preparados para o excesso de procura.
A presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Joana Bordalo e Sá fala num despacho que "não resolve absolutamente nada" durante o período do inverno porque "não explica como vão ser contados mais médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)". Já Maria João Tiago do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) diz que os concursos ficam com vagas por preencher devido à falta de atratividade do próprio SNS.
No despacho pode ler-se que "um dos eixos estratégicos identificado prende-se com a necessidade de reforçar a missão do Serviço de Urgência enquanto local para a observação e estabilização das situações realmente urgentes e emergentes".
Para os doentes menos graves, a criação de mais centros de atendimento clínico.O plano de inverno prevê ainda mais camas para internamento,maior contributo dos cuidados de saúde primários e escalas médicas completas.
O encerramento de um serviço de urgência durante o inverno só será possível com autorização prévia da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. Só depois comunicado ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e à Linha SNS 24.