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Estudantes queixam-se de falta de alojamento em Tomar

O Instituto Politécnico de Tomar está agora a reabilitar uma nova residência para reforçar a oferta de camas aos estudantes já no próximo ano letivo.

Tomás Duran

Tânia Ferreira

Sandro Marques

Dos mais de 2700 alunos que estudam no Politécnico de Tomar (IPT), nem todos conseguiram um alojamento acessível. A instituição tem uma residência que garante apenas 250 camas. Para reforçar a oferta aos estudantes, a instituição está agora a reabilitar uma nova residência no centro da cidade.

“Podemos dar nota que há estudantes que têm a posição aqui em tomar e que cheguem e não há oferta capaz de os manter aqui. Eles Muitas vezes abandonam ou não se matriculam devido à falta de residências” , afirma João Coroado, presidente do Instituto.

Torna-se assim um desafio para quem decide estudar no interior devido aos preços elevados no arrendamento jovem e à falta de camas nas residências.

Num investimento superior aos 2 milhões e 700 mil euros, a instituição pretende agora reforçar a oferta para os estudantes.

“Uma das possibilidades que nós tivemos no âmbito do PRR foi a reabilitação do edifício que é nosso. Dessa reabilitação vão resultar 67 camas, algo que vai ser muito importante na oferta do número de camas no Instituto Politécnico de Tomar", reforça o presidente do IPT.

A conclusão da obra de reabilitação está prevista para o final do segundo semestre, com a esperança que a partir do próximo ano letivo a oferta seja suficiente para os alunos do ensino superior que escolhem estudar no interior.

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