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Família de homem que morreu após falha na linha 112 quer que sejam apuradas responsabilidades

O idoso de 86 anos, que vivia me Bragança, esperou cerca de uma hora até que a chamada feita pela mulher para a linha 112 fosse atendida. Quando os bombeiros finalmente chegaram ao local, já estava morto.

João Faiões

João Tuna

A família do homem que morreu na passada quinta-feira, em Bragança, depois de ter estado cerca de uma hora à espera de socorro, vai exigir responsabilidades. O INEM já admitiu a demora devido ao volume de chamadas que estavam a ser recebidas na linha 112.  

O caso ocorreu na última quinta-feira à tarde. De acordo com a família, o homem de 86 anos sentiu-se mal e foi a mulher que ligou para o 112, mas só ao fim de cerca de uma hora de insistência é que finalmente foi atendida. 

Quando os bombeiros chegaram ao local, três minutos depois de serem acionados pelo INEM, já o homem estava morto. 

A família não se conforma com a demora no socorro e está convencida de que uma intervenção mais rápida poderia ter evitado a morte do idoso. Exige, por isso, que sejam apuradas responsabilidades. 

Ao Jornal de Notícias, o INEM admitiu a falha, referindo que se verificou um atraso no atendimento, devido ao volume de chamadas que estavam a ser recebidas no CODU, e acrescentando que este problema é criado pela falta de pessoal. 

Entretanto, o Ministério da Saúde já solicitou ao presidente do INEM uma auditoria interna para avaliação pormenorizada das condições em que decorreu esta situação e outras similares. 

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