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Saúde e educação são os setores mais afetados pela greve na função pública

A greve que afeta também serviços de atendimento ao público. Por todo o país, Lojas de Cidadão, Finanças e Segurança Social não puderam abrir. Nas Finanças de Oeiras o mesmo aviso e portas fechadas.

Concentração organizada pela Frente Comum em Lisboa
RODRIGO ANTUNES

SIC Notícias

Madalena Lourenço

Salvador Reto

Ricardo Tenreiro

Marta Sobral

Jorge Matos

Miguel Castro

Como resultado da greve na função pública, esta sexta-feira, em Lisboa, há escolas encerradas, consultas e exames cancelados e serviços de atendimento ao público como lojas do cidadão, Finanças e Segurança Social de portas fechadas. No Porto, a paralisação está a afetar, principalmente, a Saúde e a Educação. Em Matosinhos, um agrupamento de escolas fechou por falta de funcionários e mais de mil alunos não tiveram aulas.

Ainda não eram 08:00 e começavam a chegar à EB Pedro de Santarém, em Benfica, os primeiros alunos. Foram esses que acabaram por passar a palavra aos colegas. No portão, um aviso: a escola estava fechada por causa da greve.

Esta é uma sexta-feira sem aulas para milhares de alunos porque os trabalhadores da administração pública estão em greve.

A paralisação, convocada pela Frente Comum contava, contava, às primeiras horas da manhã, com uma enorme adesão.

A greve que afeta também serviços de atendimento ao público. Por todo o país, Lojas de Cidadão, Finanças e Segurança Social não puderam abrir. Nas Finanças de Oeiras o mesmo aviso e portas fechadas.

Para esta tarde está marcada uma manifestação de trabalhadores em frente à Assembleia da República. Da Praça do Marquês de Pombal à Assembleia da República são esperadas milhares de profissionais da função pública.

O objetivo é pressionar o Governo a alterar a proposta para o setor, antes da votação do Orçamento do Estado.

Os trabalhadores exigem aumentos salariais de, pelo menos, 15% com um mínimo de 150 euros por trabalhador a partir de janeiro.

Efeitos da greve no Porto

Os primeiros a chegar à Escola Básica de Matosinhos perceberam logo o motivo da escola estar fechada. À porta foi colocado um aviso a dar conta da greve, que deixou mais de 1.700 alunos sem aulas.

Dos 40 funcionários que trabalham nesta escola, 18 fizeram greve e a escola encerrou por falta de funcionários.

Esta não foi a única a fechar. A greve da função pública levou ao encerramento da Escola Secundária da Maia, da básica da Senhora da Hora e da Godinho.

Educação e saúde foram os setores mais afetados a norte do país, constrangimentos sentidos por muitos utentes.

O aumento dos salários é uma das principais reivindicações dos trabalhadores da função pública.

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