Consultas canceladas e blocos operatórios parados foi assim o segundo dia de greve simultânea, dos enfermeiros e dos médicos, com reflexo na vida de milhares de doentes de norte a sul do país.
A greve é histórica por juntar médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas os utentes já não aceitam ficar para trás neste braço de ferro com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
O impacto fez-se sentir, principalmente, nos blocos operatórios no Centro Hospitalar Universitário de Santo António, no Porto. A quase totalidade das cirurgias foram canceladas em Lisboa, no Hospital Fernando da Fonseca. Das 74 programas apenas 18 foram realizadas.
Já no Hospital de Santa Maria todas as cirurgias programadas foram canceladas e apenas se realizaram cirurgias oncológicas e urgentes.
O impacto das greves foi menor na consultas, embora cerca de 40% tenham sido adiadas.