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Vítimas mortais da queda de helicóptero estavam "na casa dos 30 anos" e eram da região do Douro

Todas as vítimas mortais já encontradas estavam a regressar de um incêndio em Baião, que tinham estado a combater, quando o helicóptero em que seguiam se despenhou. O piloto da aeronave sobreviveu. Falta ainda encontrar um dos tripulantes.

Rita Carvalho Pereira

As quatro vítimas mortais da queda de um helicóptero no rio Douro eram militares da Guarda Nacional Republicana, todas na casa dos 30 anos, e naturais daquela região. Estavam a regressar de um incêndio que tinham estado a combater em Baião, quando a aeronave se despenhou.

As informações foram avançadas no último ponto de situação sobre as operações de resgate, feito pelas 18h45, o chefe do departamento da Polícia Marítima do Norte, Rui Silva Lampreia.

Um helicóptero de combate a incêndios da GNR caiu, esta sexta-feira, no rio Douro.A bordo seguiam seis pessoas e, até ao momento, só o piloto foi resgatado com vida. Foram já confirmadas quatro mortes, e decorrem as operações de busca pelo último militar desaparecido.

O chefe da Polícia Marítima no Norte confirmou que os corpos já encontrados pertenciam a quatro militares que estavam a regressar de um incêndio que tinham estado a combater em Baião.

“São militares da GNR, eram da região, todos na casa dos 30 anos”, confirmou.

Rui Silva Lampreia revelou que duas das vítimas mortais foram encontradas na aeronave, enquanto as outras duas outras foram descobertas “nas imediações, junto à cauda” do helicóptero, que se partiu em duas partes, ao despenhar-se.

Quanto ao único sobrevivente do acidente, o piloto da aeronave, foi transportado para o hospital de Vila Real, apresentando “algumas fraturas”, mas sem correr perigo de vida.

Os familiares das vítimas estão a receber apoio psicológico no terreno.

Prioridade é encontrar o último desaparecido

O chefe da Polícia Marítima no Norte sublinha que o grande objetivo e prioridade é encontrar, ainda esta sexta-feira, o último militar desaparecido. Para isso, as operações vão continuar até às 21h00, quando deixar de haver luminosidade para as buscas.

Caso não seja possível localizar a última vítima até lá, as buscas serão retomadas no sábado, logo ao amanhecer.

Rui Silva Lampreia sublinha que está a ser feito, no terreno, o esforço máximo, com a mobilização deuma equipa de mergulho forense da Polícia Marítima, uma equipa de mergulho da Proteção Civil e o apoio de diversas corporações de bombeiros – estando na água “cerca de duas dezenas de mergulhadores”.

Neste momento, estão no terreno, no total, 115 operacionais, 39 viaturas, cinco embarcações e um drone.

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