Portugal registou esta segunda-feira de madrugada um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter, com epicentro a 58 quilómetros a oeste de Sines. O tremor não terá causado danos maiores, segundo a Proteção Civil.
Para Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitetos, o facto de não terem sido registados danos é "um bom sinal" de que a legislação antissísmica está a funcionar.
De acordo com o Idealista, quase 68% dos edifícios da Área Metropolitana de Lisboa foram construídos antes da lei de proteção sísmica.
O presidente da Ordem dos Arquitetos assegura que o parque habitacional português (incluindo as zonas mais críticas) está “relativamente bem preparado” para situações sísmicas.
No entanto, deixa um alerta para as pessoas que habitem em construções que sejam anteriores à legislação antissísmica (antes dos anos 80/90): “Devem ter mais precauções e cuidados”.
Avelino Oliveira explica que tanto nos edifícios, como nas próprias casas, deve estar criado um “caminho de evacuação pleno”, ou seja, não deve ser colocado mobiliário ou outros objetos no caminho, que, numa situação de sismo, possam cair e deixar as pessoas encurraladas.
Na SIC Notícias, esclarece que, apesar de os edifícios portugueses estarem “relativamente bem preparados”, os locais onde deve haver mais preocupação são nas áreas históricas, com edifícios antigos.