A vindima ainda está no início, mas o perfil começou a ser traçado logo às primeiras chuvas de primavera. É por isto que segundo o Instituto da Vinha e do Vinho, a produção deste ano pode sofrer uma redução na ordem dos 8 a 10% na colheita, sobretudo por causa das condições climáticas do ano agrícola.
Dado que o último ano foi particularmente generoso, e se até ao final da colheita não se verificarem percalços, a campanha até pode ser considerada normal, até porque a qualidade está dentro da expetativa.
Como o país é meteorologicamente diverso, nem todas as regiões vitivinícolas são ou podem ser castigadas. É o caso da Beira Interior, Trás-os-Montes e Algarve, locais onde podem aumentar a quantidade.
Segundo ainda as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho, a produção vai estar na ordem dos 7 milhões de hectolitros com 10 das 14 regiões em perda.