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Operação Pretoriano: Vítor Catão "prestou esclarecimentos" após serem apresentados novos "depoimentos e mensagens"

Na segunda ronda de interrogatórios na Operação Pretoriano, foi ouvido o diretor desportivo Vítor Catão. É suspeito de ter ameaçado jornalistas na polémica Assembleia-Geral do Porto.

Catarina Folhadela

Maria José Mendes

Nuno Santiago

Vítor Moreira

Na segunda ronda de interrogatórios na Operação Pretoriano, foi ouvido Vítor Catão. O diretor desportivo é suspeito de ter ameaçado jornalistas na polémica Assembleia-Geral do Porto. Fernando Madureira é o único detido e será ouvido nos próximos dias.

Vítor Catão entrou no Tribunal de Instrução Criminal do Porto poupado nas palavras. Lá dentro usou mais algumas.

"Acabou por prestar um ou outro esclarecimento porque foram exibidas novas mensagens e depoimentos", refere Susana Mourão, advogada de Vítor Catão.

O arguido na operação Pretoriano está a ser ouvido numa segunda ronda de interrogatórios. Na primeira, não falou. Acabou por desistir de prestar declarações.

É suspeito de agressões a sócios do Futebol Clube do Porto e de ter ameaçado jornalistas aquando da Assembleia-Geral do clube. Ficou em prisão domiciliária.

Saiu como entrou: poupado nas palavras.

Já na terça-feira, Carlos Nunes, mais conhecido como Jamaica, tinha estado no Tribunal.

A procuradora quer mais esclarecimentos, depois de terem sido recolhidas novas provas.

Os 12 arguidos da Operação Pretoriano deverão ser todos ouvidos até meados da próxima semana, a maioria, na divisão de investigação criminal na PSP. À exceção de Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, que deverá prestar declarações na cadeia anexa à Policia Judiciária, onde está em prisão preventiva por motivos de segurança.

O Ministério Público deverá estar pronto para deduzir acusação na primeira quinzena de agosto.

A Operação Pretoriano está relacionada com os incidentes na Assembleia-Geral do Futebol Clube do Porto, em novembro. Em investigação estão crimes de ofensa à integridade física, coação agravada, atentado à liberdade de informação, instigação pública e arremesso de objetos.

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