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Vento dificulta combate às chamas em Alcabideche

Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas, onze bombeiros e três civis. Além disso, uma viatura dos bombeiros de Agualva-Cacém ficou danificada.

Verónica Moreira

Luís Correia da Silva

Cláudia Machado

Flávio Bártolo

Catarina Solano de Almeida

Um incêndio deflagrou, ao início desta tarde, em Alcabideche, no concelho de Cascais. O alerta foi dado por volta das 12:20.

No combate às chamas estão mais de 400 operacionais, com o apoio de mais de 120 meios terrestres e 10 meios aéreos, segundo a página da Proteção Civil.

Em declarações aos jornalistas, por volta das 19:00, o 2º comandante regional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Joaquim Santos, afirmou que o fogo está a dar tréguas, estando 90% dominado.

Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas, onze bombeiros e três civis. Além disso, uma viatura dos bombeiros de Agualva-Cacém ficou danificada.

As causas do incêndio ainda não estão determinadas, no entanto, Joaquim Santos garante que "as autoridades competentes irão chegar à conclusão de como se deu o inicio do incêndio".


A meio da tarde, em declarações à SIC, o Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras tinha garantido que nenhuma habitação estaria em risco e que a situação já estava "a ficar controlada".

No entanto, o vento dificultou o combate às chamas e o fogo chegou a aproximar-se de casas na localidade de Murches.

À SIC, Filipe Guerreiro, residente em Alcabideche, disse que as pessoas estão revoltadas "porque os terrenos não são limpos”, contudo garantiu que dezenas de populares estavam a ajudar no combate às chamas.

Fogo esteve perto de casa cheia de bilhas de gás

De acordo com a equipa de reportagem da SIC no local, o incêndio esteve perto de uma casa cheia de bilhas de gás. Nas imagens captadas é possível ver o momento em que as autoridades e os populares retiram as bilhas para um lugar seguro.

"Já vi várias pessoas a sair de casa, não querem viver estes momentos de aflição"

Ao telefone a partir de casa em Alcabideche, a jornalista Clara de Sousa relatou que, pelas 15h00, a situação estava mais tranquila, apesar do vento e do fumo que se fazia sentir.

“É uma zona ventosa, onde todos os anos há incêndios, ao lado do parque natural Sintra-Cascais, há muita vegetação”.

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