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As reações à morte de Joana Marques Vidal

A antiga Procuradora-Geral da República morreu esta terça-feira, no Hospital de São João, no Porto, onde estava internada há algumas semanas. Tinha 68 anos.

TIAGO PETINGA

Rita Rogado

A antiga Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal morreu esta terça-feira, com 68 anos. Vários líderes partidários, incluindo o primeiro-ministro, já reagiram, destacando o rigor no cargo de Procuradora-Geral da República. O presidente da Assembleia da República aponta para o "notável percurso profissional e cívico".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, diz que foi com "profundo pesar" que recebeu a notícia da morte. Realça que foi uma "magistrada notável" e que desempenhou o cargo de Procuradora-Geral da República com "rigor, imparcialidade e excelência".

"Em meu nome e do Governo expresso as mais sentidas condolências à sua Família", escreve o primeiro-ministro no X, antigo Twitter.

Também o Partido Socialista manifesta as "mais sentidas condolências" à família e amigos de Joana Marques Vidal. Lembra que foi a primeira mulher a exercer o cargo de Procuradora-Geral da República.

André Ventura considera que a ex-Procuradora-Geral da República nunca será esquecida. O líder do Chega diz será "sempre recordada" como um "símbolo de luta contra a corrupção".

Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal, considera que Joana Marques Vidal foi uma "magistrada de excelência" e uma "corajosa" Procuradora-Geral da República. Para o liberal, foi "incansável" e "fundamental" para uma democracia "liberal plena".

"Uma referência e um exemplo no caminho de afirmação da Justiça tão necessário nestes dias", aponta ainda.

O PAN manifesta "sentidas condolências à família e amigos" da ex-Procuradora-Geral da República. Numa publicação no X, Inês de Sousa Real salienta que Joana Marques Vidal foi a "primeira mulher a ocupar o cargo". Refere ainda que a "magistrada ativa na defesa da Justiça" foi presidente da APAV e de outros projetos sociais.

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, destaca o "percurso profissional e cívico notáveis".

"O cargo de Procuradora-Geral da República foi 'só' a face mais pública e visível de um percurso profissional e cívico notáveis que o país agradece", lê-se no X da Assembleia da República.

A comentadora da SIC Ana Gomes também reagiu. No X, escreve que foi uma PGR que "quis fazer o devido".

Joana Marques Vidal morreu esta terça-feira, aos 68 anos, no Hospital de São João do Porto, onde estava há várias semanas em coma.

O velório realiza-se na quarta-feira, entre as 14:00 e as 22:00 na Capela de São Lourenço, na freguesa de Pedaçães, em Águeda. No dia seguinte, Joana Marques Vidal vai ser cremada no crematório de Aveiro.

A missa do sétimo dia decorre na Basílica da Estrela, em Lisboa, às 19:00, no dia 15 de julho.

Joana exerceu funções de Procuradora-Geral da República entre 2012 a 2018.

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