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Miguel Albuquerque apela à “responsabilidade” de partidos para aprovar programa do governo da Madeira

O líder do governo regional garante que vai levar o programa “até ao fim” e alega ter acolhido 19 propostas de outras forças políticas no documento.

Rita Carvalho Pereira

Miguel Albuquerque garante que o programa do governo da Madeira vai mesmo a votação e apela ao sentido de responsabilidade da IL, do PAN, do CDS e do Chega, com quem negociou. O presidente do Governo Regional da Madeira diz ter acolhido 19 propostas dos quatro partidos, apontadas durante as negociações.

“Não há certezas taxativas, mas estamos confiantes na responsabilidade desses partidos relativamente ao programa do Governo”, declarou Miguel Albuquerque, esta terça-feira, em declarações aos jornalistas.

O líder do governo regional considera que fez “o que tinha de fazer” no quadro “de uma democracia pluralista parlamentar madura”: estabelecer “vias de diálogo, vias de concertação, no sentido de colocar os interesse da região e da população acima dos interesses partidários”.

“Vamos levar o programa até ao fim e vamos submeter o programa a votação”, assegurou.

O executivo liderado por Miguel Albuquerque foi eleito sem maioria, pelo que precisa da ajuda de outros partidos para ver o programa de governo aprovado no parlamento regional.

Nas eleições regionais antecipadas de 26 de maio, o PSD elegeu 19 deputados, ficando a cinco mandatos de conseguir a maioria absoluta (para a qual são necessários 24), o PS conseguiu 11, o JPP nove, o Chega quatro e o CDS-PP dois, enquanto a IL e o PAN elegeram um deputado cada.

Já depois das eleições, o PSD firmou um acordo parlamentar com o CDS, ficando ainda assim aquém da maioria absoluta (os dois partidos somam 21 assentos), mas o representante da República na Madeira entendeu que havia condições para empossar Miguel Albuquerque.

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