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Plano de Emergência para a Saúde não refere contratação facilitada de médicos estrangeiros

Apesar dos médicos estrangeiros já terem apresentado as candidaturas, o programa foi suspenso com a queda do Governo. O executivo da AD não afasta completamente a hipótese de vir a recorrer a profissionais estrangeiros mas diz que não será para já.

SIC Notícias

A contratação de médicos estrangeiros estava prevista antes da queda do Governo PS, mas para já o novo executivo não vai avançar com a medida.

O plano de emergência anunciado pelo ministério de Ana Paula Martins não tem qualquer referência ao programa de contratação facilitada de médicos estrangeiros.

O governo socialista pretendia contratar 300 profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A contratação destes profissionais exigia um mínimo de cinco anos de experiência para um contrato de três anos que implicava 40 horas semanais, que podiam ser concentradas em 4 dias, com dedicação exclusiva ao serviço público.

A contratações destinavam-se às regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, as mais afetadas pela falta de médicos.

O documento foi publicado apesar das dúvidas do Presidente da República e das críticas dos sindicatos e da Ordem dos Médicos, que defendiam que a solução para o SNS passava pelo investimento nos profissionais portugueses.

Segundo o Diário de Notícias, apesar dos médicos estrangeiros já terem apresentado as candidaturas, o programa foi suspenso com a queda do Governo. O executivo da AD não afasta completamente a hipótese de vir a recorrer a profissionais estrangeiros mas diz que não será para já.

Em 2022 existiam no Serviço Nacional de Saúde cerca de 2 mil e 400 médicos e enfermeiros e cerca de um quarto eram profissionais do Brasil, refere o Observatório das Migrações.

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