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Álvaro Sobrinho acusado no Parlamento de ser um "gângster"

Acusado de 18 crimes de abuso de confiança e cinco de branqueamento de capitais no processo BES Angola, Álvaro Sobrinho voltou esta quarta-feira de manhã ao Parlamento para falar de outro caso: a paralisação súbita de uma gráfica em Sintra de que é acionista e administrador, a Printer.

João Nuno Assunção

Álvaro Sobrinho foi esta quarta-feira de manhã acusado na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão do Parlamento de ser um "gângster". O ex presidente do BES Angola foi chamado a prestar declarações no âmbito da paralisação súbida de uma gráfica em Sintra de que é accionista e administrador.

Ex-homem forte do Banco Espirito Santo Angola, Álvaro Sobrinho iniciou a audição no Parlamento a elencar as acusações de ter um "historial de gangsterismo" de que foi alvo por parte do deputado Bloco de Esquerda José Soeiro.

"Considero estas suas afirmações preconceituosas, que roçam o racismo", afirma.

José Soeiro esclarece que o Bloco de Esquerda nunca se referiu a "caraterísticas do povo angolano".

Acusado de 18 crimes de abuso de confiança e cinco de branqueamento de capitais no processo BES Angola, Álvaro Sobrinho voltou esta quarta-feira de manhã ao Parlamento para falar de outro caso: a paralisação súbita de uma gráfica em Sintra de que é acionista e administrador, a Printer.

Sem emprego deverão ficar pelo menos 120 trabalhadores. Estarão impedidos de pedir subsídios de assistência por alegadas dividas da empresa à Segurança Social.

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