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Greve encerra museus e monumentos de norte a sul do país

Vários museus e monumentos tiveram de fechar as portas esta quinta-feira por causa da greve dos funcionários. Trabalhadores exigem pagamento das horas extraordinárias e dos feriados que ainda não receberam.

SIC Notícias

O que era para ser esta quinta-feira uma visita à Torre de Belém, em Lisboa, acabou por ser para muitos turistas apenas uma passagem do lado de fora.

Em dia de feriado as portas da torre estiveram fechadas e vários Museus como o Palácio da Ajuda, ou o Mosteiro dos Jerónimos também não abriram porque os trabalhadores estão em greve por 24 horas.

O museu dos Coches ainda esteve aberto por algumas horas, mas por falta de funcionários teve de fechar durante a manhã.

Os trabalhadores exigem o pagamento das horas extraordinárias e dos feriados que ainda não receberam.

"O que se sucedeu foi que a semana passada em dia de receber o salário, os trabalhadores verificaram que isso não aconteceu e foram largas as dezenas de trabalhadores que contactaram os sindicatos a queixarem-se disso mesmo", explicou Orlando Almeida, dirigente sindical da FNSTFPS.

Contactada pela SIC, a empresa que gere 38 museus e monumentos nacionais em todo o país, diz que "concluiu, no passado dia 6 de maio, o pagamento do trabalho suplementar e do trabalho em dias feriados relativos a 2023". E que "o pagamento da totalidade das horas extraordinárias de 2024 foi concluído no passado dia 14".

"O que estamos a reivindicar é o pagamento integral do trabalho suplementar e exigimos melhores condições de trabalho na empresa, tal como a valorização da carreira de vigilância e portaria e a valorização aos dias de feriados", disse Orlando Almeida.

Os trabalhadores dizem que se o problema continuar a greve vai voltar a repetir-se e já tem data prevista: o feriado de 10 de junho.

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