O Governo propôs esta quinta-feira à PSP e à GNR um aumento de 180 euros na vertente fixa do atual suplemento de risco, passando dos 100 euros para os 280 euros. A vertente variável mantém-se nos 20% do ordenado base.
À SIC, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (SINAPOL), Armando Ferreira, revelou que a ministra da Administração Interna admitiu “não ter capital” para igualar o subsídio de risco da PSP ao dos inspetores da PJ.
A quarta ronda negocial ficou agendada para 3 de junho, mas o SINAPOL admite falhar a reunião se não houver “um sinal forte” do Executivo no sentido de tentar aproximar a proposta, “nem que seja no decorrer de vários anos”, ao suplemento da PJ.
“Disse à senhora ministra que não apareceria na próxima reunião”, afirmou Armando Ferreira.
A GNR também considerou a proposta do Governo “claramente insuficiente” e instou a ministra a ponderar melhor até à próxima ronda negocial.
Apesar do descontentamento, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, César Nogueira, considerou a posição do SINAPOL irresponsável.
Recorde-se que estas forças de segurança ambicionavam um aumento de cerca de 600 euros, que se traduziria numa componente fixa do subsídio de risco de 712,96 euros.