Terminados os encontros, ao início da noite, a ministra Margarida Blasco firma, em comunicado, “o compromisso de apresentação da proposta inicial por parte do Ministério da Administração Interna” já nas próximas reuniões agendadas para dia 2 de maio.
À saída do Ministério, aos jornalistas, a ministra especificiou que “nesse protocolo que negociamos hoje ficou como prioridade a discussão do subsídio de risco, que é a matéria horizontal e que os sindicatos acham prioritário e que nós, Governo, iremos ter em boa conta”.
O que não ficou claro foi se será subsídio de risco ou suplemento de missão, deixando para depois uma fórmula que se aplique à PSP e GNR.
Questionada sobre montantes, a ministra escusou-se a avançar com valores, bem como com os moldes em que o subsídio vai ser atribuído, remetendo para a proposta que será apresentada no próximo dia 2 de maio.
"Estamos a fazer um trabalho muito árduo no sentido de apresentar essa proposta aos sindicatos com todas as condições e aquilo que nós entendemos ser a satisfação para todos os profissionais das polícias", afirmou.
Esta segunda-feira, a ministra ouviu, em separado, as associações socioprofissionais da GNR, primeiro, e depois, os sindicatos da PSP, revelando que decorrerm “com abertura de discussão, boa-fé e responsabilidade entre as partes”.
Nas instalações do Ministério da Administração Interna, no Terreiro do Paço, foram recebidos elementos representantes das seguintes forças de segurança: APG/GNR; ANSG Associação Nacional de Sargentos da Guarda; ASPIG Associação Sócio Profissional Independente da Guarda; ANAG Associação Nacional Autónoma da Guarda; ANOG Associação Nacional de Oficiais da Guarda; Associação Sindical dos Profissionais da Polícia; Sindicato Independente dos Agentes de Polícia; Sindicato dos Profissionais de Polícia, Sindicato Nacional da Carreira de Chefes; Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia; Sindicato Nacional da Polícia, elenca a tutela no comunicado enviado às redações.