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Secretário-geral do PS condena "profundamente atentado terrorista" em Moscovo

Pedro Nuno Santos recorreu, este sábado, às redes sociais para condenar "profundamente o atentado terrorista" em Moscovo, considerando que "ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma".

ANTONIO PEDRO SANTOS / LUSA

Lusa

SIC Notícias

Quase 150 pessoas morreram no ataque de sexta-feira numa sala de concertos nos arredores do Moscovo, reivindicado pelo Daesh. O secretário-geral do PS transmite, através de uma publicação nas redes sociais, a solidariedade para com as vítimas e suas famílias.

"Condeno profundamente o atentado terrorista de ontem em Moscovo. Ataques dirigidos a civis não têm justificação em circunstância alguma. Quero transmitir a minha solidariedade a todas as vítimas e as minhas condolências a todas as pessoas que perderam familiares e amigos", escreveu Pedro Nuno Santos na rede social X, hoje de manhã.

O ataque também já tinha sido condenado na mesma rede pelo primeiro-ministro indigitado, o presidente do PSD Luís Montenegro, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

Segundo a agência AFP, que cita um comunicado da Comissão de Investigação, os investigadores acrescentam ter descoberto "outros corpos durante a remoção dos escombros", elevando assim para 115 o total de mortos encontrados até ao momento enquanto se mantêm as operações de busca e resgate.

Para os investigadores, as mortes foram causadas por ferimentos de balas e pela inalação de fumos do incêndio provocado pelos atacantes.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou ainda ter detido 11 pessoas relacionadas com o atentado.

Entre os detidos encontram-se quatro terroristas que participaram pessoalmente no ataque, segundo informou o diretor daquele organismo federal, Alexandr Bórtnikov, ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os suspeitos, que ofereceram resistência, foram detidos na estrada na região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com os serviços de segurança russos, os terroristas pretendiam atravessar a fronteira com a Ucrânia e tinham "contactos" com representantes ucranianos.

A Presidência da República ucraniana e combatentes russos pró-Ucrânia negaram qualquer envolvimento no ataque na sala de concertos da periferia de Moscovo.

Até ao momento, 107 pessoas feridas no ataque encontram-se a receber cuidados médicos em hospital da capital russa e nos arredores.
Segundo fontes médicas, 16 feridos, entre os quais uma criança, encontram-se em estado considerado "muito grave", e 44 em estado considerado "grave".

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