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Pedro Nuno Santos acusa o PSD de ser um "partido de para-arranca"

O líder socialista defende que o país só irá avançar se os políticos tiverem capacidade de concretização, referindo à decisão da Linha de Alta Velocidade.

Inês Timóteo

Inês de Oliveira Martins

Afonso Guedes

Paulo Ravara

Nuno Frois

Francisco Barreto

Pedro Nuno Santos acusa o PSD de atrasar a Linha de Alta Velocidade porque os sociais-democratas admitem reavaliar o projeto se vencer as eleições legislativas.

"O PSD disse ontem que, caso ganhasse as eleições, iria reavaliar o projeto do TGV. Verdadeiramente o que é preciso é travar o PSD. O PSD é um partido do para-arranca", sustentou o secretário-geral do PS.

O líder socialista afirmou que Portugal só poderá avançar se for capaz, e se os políticos forem capazes, de fazer, de concretizar, defendendo que o país não pode estar sistematicamente a parar ou a rever o que os governos anteriores decidiram.

"Nós não podemos estar sistematicamente a adiar o futuro do país, estar sempre a reponderar, a reavaliar, a olhar para trás. Nós temos é que olhar para a frente", defendeu.

O líder do PS disse ainda que o país tem umas décadas largas de atraso num projeto que é estruturante para a mobilidade dentro do território, adiantando que Portugal foi ultrapassado por outros países.

O concurso foi aberto há uma semana e irá permitir ao país ter acesso a quase 730 milhões de euros em fundos europeus para o primeiro troço da linha, que vai ligar Lisboa ao Porto em pouco mais de uma hora.

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