O pico da gripe continua a causar muitos constrangimentos nos serviços de urgências dos hospitais com um número elevado de internamentos em urgência. Em Penafiel, há dezenas de doentes internados nos corredores. Em Abrantes a situação mantém-se crítica e a Grande Lisboa continua a ser a zona do pais com mais tempos de espera.
A meio da manhã, na urgência de Penafiel, estavam internados 85 doentes. Esta quarta-feira, chegaram a ser mais de 90.
No Hospital Padre Américo é já antigo o problema de falta de camas que se acentua nesta altura do ano.
Para a direção executiva do SNS, os que se vê nos jornais são apenas pontos de vista para os médicos, as declarações são uma falta de respeito.
O que mostram os jornais são tempos de espera elevados, urgências em pressão dificuldades em dar resposta a tantas dezenas de doentes um pouco por todo o país.
Ainda a Norte, no hospital de Guimarães, segundo o que a SIC conseguiu apurar, há 52 doentes internados na urgência à espera de vaga no internamento.
O hospital não confirma o número, mas já ativou o plano de contingência sazonal, expandiu a área de internamento e garante estar a procurar soluções mais adequadas para dar resposta à elevada procura.
Mais a Centro, em Abrantes, a situação na urgência está complicada nos cuidados intensivo já se sente a pressão.
Na Grande Lisboa, os tempos de espera, segundo o portal do serviço nacional de saúde, continuam elevados.
Durante a noite, o tempo médio de espera no Hospital Beatriz Ângelo foi superior a 20 horas para doentes urgentes.
Entretanto, reduziu para 12 horas. No Santa Maria, o atendimento para doentes com pulseira amarela pode demorar mais de 14 horas.