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"Há uma estranha semelhança no caso dos CTT com o processo da saída de Alexandra Reis da TAP"

Para José Gomes Ferreira, da SIC, os protagonistas são os mesmos em ambas as situações: António Costa como primeiro-ministro e Pedro Nuno Santos com ministro das Infraestruturas.

José Gomes Ferreira

Em 2020, a Parpública comprou ações dos CTT por ordem do Governo, quando o Executivo estava a negociar o Orçamento do Estado para 2021 com os partidos de esquerda.

Esta quarta-feira, na Assembleia da República, Pedro Nuno Santos, questionado sobre o seu envolvimento na compra de participações na empresa no período em que tutelava o Ministério das Infraestruturas, negou ter dado orientação para a compra de ações.

Para José Gomes Ferreira, da SIC, este caso apresenta algumas semelhanças com o processo que levou à saída de Alexandra Reis da TAP com uma indemnização de 500 mil euros, apontado que os protagonistas são os mesmos em ambas as situações: António Costa como primeiro-ministro e Pedro Nuno Santos com ministro das Infraestruturas.

"Há uma estranha semelhança com o processo que foi a saída de Alexandra Reis da TAP e da indemnização. Foi resultado de uma falta de transparência e uma certa promiscuidade no funcionamento das instituições. Isto parece que foi tirado a papel químico. Sendo o mesmo primeiro-ministro e Pedro Nuno Santos era ministro das Infraestruturas", afirmou na antena da SIC Notícias.

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