Carlos Moedas defende uma coligação pré-eleitoral entre o PSD e o CDS para as eleições legislativas de 10 de março. Também Nuno Melo, presidente do CDS, não descarta a coligação pré-eleitoral, mas reitera que o partido consegue eleger deputados sozinho.
"Seria muito importante para o país uma coligação pré-eleitoral entre os nossos partidos, entre o CDS e o PSD", afirmou Carlos Moedas, deixando um apelo "como alguém que está de fora"
Nuno Melo considera que "o reconhecimento" de Carlos Moedas mostra que, "de cada vez que se soma à direita", o CDS é um partido "credível, confiável, experimentado, com quadros de grande qualidade". Afirma que os democratas-cristãos terão "uma palavra a dizer" num cenário "pré-eleitoral" ou "pós-eleitoral".
"Para mim, relevante é que o CDS eleja deputados, volte à Assembleia da República. O CDS é capaz de fazer isso por si, não invalida que não possa fazer também com outros", garante Nuno Melo.
O autarca de Lisboa participou num jantar-comício do CDS, ao lado de Nuno Melo. O evento assinalou os dois anos da vitória da coligação de centro-direita "Novos Tempos" nas eleições autárquicas, na Câmara de Lisboa.
Moedas aproveitou o evento para "agradecer o trabalho que o CDS tem feito na Câmara de Lisboa", sublinhando que a coligação "Novos Tempos" "mostrou que há uma alternativa ao socialismo".
"Dar esse sinal que nós, se estivermos unidos, podemos ter uma alternativa àquilo que estamos a viver no país como tivemos em Lisboa", remata.