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Rendas altas e falta de casas fazem disparar pedidos de ajuda nos alojamentos de emergência

Um casal e o filho de três anos chegaram aos alojamentos de emergência há menos de duas semanas e são um dos muitos exemplos. Moravam num quarto alugado que a senhoria, entretanto, precisou. Sem dinheiro para alugar outra casa ou rede familiar de apoio, ficaram sem alternativa.

Conceição Ribeiro

Ricardo Bruno Soares

Numa altura em que são cada vez mais os sem abrigo no Algarve, o Centro de Alojamento de Emergência Social tem pessoas em lista de espera. Muitos dos novos casos são famílias que deixaram de ter condições para pagar a renda.

Costumavam ser essencialmente adultos, mas por estes dias há nove crianças a morar no Centro de Alojamento de Emergência, em Faro. Chegaram com as famílias, que, por diferentes motivos deixaram de conseguir pagar a renda da casa.

Em pouco mais de um ano, o espaço que no Algarve serve de resposta a situações de emergência social sinalizados pela linha 144, da Segurança Social, já recebeu cerca de 150 pessoas.

Um casal e o filho de três anos chegaram há menos de duas semanas e são um dos muitos exemplos. Moravam num quarto alugado que a senhoria, entretanto, precisou. Sem dinheiro para alugar outra casa ou rede familiar de apoio, ficaram sem alternativa.

Há pessoas que estão há um ano no centro de emergência e ainda não conseguiram alternativas. Para as famílias monoparentais, com crianças pequenas e sem estabilidade profissional, o retomar da normalidade da vida é cada vez mais difícil.

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