Como era esperado, o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) foi esta quarta-feira aprovado no Parlamento. Sem qualquer margem para perguntas, o primeiro-ministro fez uma declaração no fim do debate.
António Costa reafirma que o Executivo socialista virou a pagina da austeridade e que os portugueses conhecem agora a estabilidade orçamental, ao fim destes oito anos em que foi chefe de Governo.
“Os portugueses vão ter em 2024 um orçamento que prossegue a trajetória de melhoria dos rendimentos, que promove o investimento e que protege o futuro. Ao longo destes oito anos, foi possível demonstrar que com uma política económica que apostasse em mais emprego, mais qualificações, mais inovação, nós teríamos mais investimento empresarial e capacidade de maior exportação”, frisou o primeiro-ministro.
Costa continuou os elogios à política económica e disse que esta é “uma trajetória que seguramente vai ser prosseguida”.
Nós viramos a página da austeridade e tirámos do país numa situação de défice excessivo para uma situação de tranquila estabilidade orçamental, que aumenta agora as liberdades de escolhas políticas e significa que hoje o país tem mais capacidade e liberdade. E, portanto, seguramente poderá prosseguir numa trajetória de continuada melhoria. Foram 8 anos de convergência económica com a União Europeia, como não acontecia desde o princípio do século".
E agora?
O último Orçamento do Estado de António Costa foi, sem surpresas, aprovado esta quarta-feira na Assembleia da República, com os votos favoráveis da bancada do Partido Socialista, que detém uma maioria absoluta, e as abstenções dos deputados únicos do Livre e do PAN.
O documento teve votos contra de PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE.