José Gomes Ferreira considera que os pedidos que têm sido feitos para esclarecer rapidamente o papel do primeiro-ministro na Operação Influencer “vão contra o tempo da justiça”.
“Virem os protagonistas da ação política pedir que se investigue rapidamente vai contra o tempo da justiça. (...) Se calhar há muita gente muito nervosa com outras provas que tenham sido apreendidos nas buscas de 7 de novembro, provavelmente há muitas coisas que incomodam o poder político”, afirma.
Recorda ainda que o juiz de instrução validou indícios de tráfico de influências por ter achado que “havia indícios suficientes”.
“Independentemente do seu nome ter sido referido ou não, o primeiro-ministro tinha que se demitir. O Governo tinha que cair. Quem tenta contrariar isto está a fazer a estratégia dos advogados de defesa”, diz.