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Num protesto silencioso, enfermeiros exigem o regresso às negociações com o Governo

Com a greve às horas extraordinárias convocada até 25 de novembro, o Sindicato Nacional dos Enfermeiros quer pressionar o ministério da Saúde a sentar-se à mesa da negociações.

Catarina Lázaro

Marta Sobral

Os enfermeiros continuam em greve às horas extraordinárias e num protesto silencioso, que pretende chegar aos ouvidos do Governo, exigiram o regresso às negociações com o Executivo de António Costa.

Com a greve às horas extraordinárias convocada até 25 de novembro, o Sindicato Nacional dos Enfermeiros quer pressionar o ministério da Saúde a sentar-se à mesa da negociações.

Os utentes não têm sentido o impacto das ondas de choque. Mesmo sem avançar números, o sindicato garante que os enfermeiros aderiram à greve sobretudo nos cuidados intensivos, bloco operatório e na urgência.

O Serviço Nacional de Saúde tem mais de 50 mil enfermeiros. Em 2022, mais de mil abandonaram o país para trabalhar no estrangeiro.

A contestação dos enfermeiros vai subir de tom. A partir de sexta feira, o Sindepor avança também com uma greve às horas extraordinárias até 31 de dezembro. Está ainda marcada uma greve nacional para os dias 10 e 20 de novembro.

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