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Vento e agitação marítima na Madeira provocam danos na aquacultura

O forte vento levou ao cancelamento de 44 voos, afetando cerca de 7.000 passageiros. No Pico do Arieiro, os ventos chegaram a atingir 140 quilómetros hora.

Marta Caires

Paula Castanho

Margarida Bento

No arquipélago da Madeira, os avisos relativos à depressão Beranrd, terminaram ao final da manhã de domingo. A tempestade começou a fazer-se sentir durante a tarde de sábado, obrigando ao cancelamento de dezenas de voos. A agitação marítima provocou estragos em jaulas de aquacultura, na Ribeira Brava.

O vento forte e a agitação marítima provocaram uma situação pouco comum: as jaulas de aquacultura, junto à baia da Ribeira Brava, soltaram-se. Este viveiro assegura o fornecimento de peixe na ilha. nomeadamente de garoupa e bodião

Com a passagem da tempestade pela Madeira, a agitação marítima fez-se sentir a sul e norte da ilha, com ondulação acima da média. Também foram registadas quedas de árvores. No Pico do Arieiro, os ventos chegaram a atingir 140 quilómetros hora.

O aeroporto internacional da Madeira esteve encerrado, obrigando ao cancelamento de 44 voos, entre chegadas e partidas. Cerca de 7.000 passageiros foram afetados e aguardam agora reagendamento das viagens.

O jogo entre o Camacha e o Famalicão, a contar para a Taça de Portugal, foi adiado devido à impossibilidade da equipa chegar à Madeira.

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